Jefferson, a estrela solitária
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Foram 459 jogos. Só Nílton Santos e Garrincha vestiram mais vezes a camisa do Botafogo do que o goleiro Jefferson, que se despediu ontem dos gramados na vitória contra o Paraná. A festa foi ainda mais bonita ao chegar em um momento de reconstrução do time no Campeonato Brasileiro. Após passar boa parte do segundo turno fazendo contas para evitar a zona de rebaixamento, o Glorioso vive um momento de calmaria, sem preocupação mais com a posição na tabela. A noite foi de reverência. Time e torcida estavam lá pelo ídolo, que representa na história do clube muito mais que o tricampeonato carioca e um título da Série B. Jefferson sempre vestiu a camisa da lealdade. E mesmo quando foi forçado a tirar as luvas por conta de graves lesões, demonstrou atos de nobreza. E, assim, a passagem de bastão a Gatito Fernández se tornou um ciclo natural de quem entende perfeitamente que o auge deixou o campo e foi repousar nas memórias. O Botafogo ainda lhe reservou uma emocionante surpresa, levando ao estádio sua mãe, Dona Sônia. Ali, a lenda alvinegra tirou licença para chorar agarrado aos seus familiares. Há um bom tempo o Fogão busca ir além de brilharecos esporádicos. Rodeado por dificuldades financeiras e com elencos modestos, tenta resgatar um espírito que se perdeu entre rebaixamentos e a carência de ídolos que ajudem a fomentar sua identidade. O adeus de Jefferson reforça a imagem carregada no distintivo de beleza simples e, ao mesmo tempo, quase inalcançável do Botafogo: a estrela solitária personificada no herói em cada jogo. |
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Por Luiz Fernando Gomes - A substituição do Allianz Parque pela Arena Corinthians, a pouco mais de seis meses da abertura da Copa América Brasil 2019, é mais uma amostra de que a Conmebol continua longe de se tornar uma entidade séria e de fato profissional. Falta planejamento, falta organização, sobram o improviso e as gambiarras de última hora. Como sempre foi ao longo da sua história. A Copa América do ano que vem será apenas a quinta disputada no Brasil, em 100 anos de história. Será a primeira neste século, já que fomos sede em 1919, 22, 49 e 89. A Argentina, com nove, o Uruguai e o Chile com sete são os países que mais sediaram o torneio. Na verdade, a CBF, desde os tempos em que era CBD, nunca demonstrou maior interesse em brigar para sediar a competição. Talvez uma das poucas atitudes com um mínimo de sensatez da dinastia Teixeira-Marin-Del Nero-Caboclo. Dessa vez, pelo menos, não se vislumbra um vazadouro do dinheiro público. A exceção do Morumbi, que passará por uma reforma mais ampla para sediar a abertura do torneio, os demais estádios estão prontos, herança da Copa de 2014 como o Maracanã, a Fonte Nova e o Mineirão, ou reformados recentemente como a Arena do Grêmio, em Porto Alegre, que tomou o lugar do Beira-Rio. Leia o texto na íntegra. |
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Por que o Palmeiras é o melhor
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Por Marcel Capretz - Nenhum resultado no futebol é por acaso. Fruto de sorte. Tudo tem uma explicação. Tanto a derrota como a vitória podem ser entendidas. Mesmo em um contexto caótico e imprevisível que é o futebol, somado ao imediatismo que domina os clubes brasileiros, há um trabalho por trás de tudo o que acontece. E o Palmeiras de Felipão campeão brasileiro deixa suas lições. Posto que aqui ainda vale o ganhar a qualquer custo, deixo para um outro momento o debate sobre se esse Palmeiras contribui para a evolução do nosso futebol. Talvez toda a cadeia envolvida, incluindo nós da imprensa, dirigentes e torcedores, ainda precise amadurecer com relação a algumas métricas e padrões que compõe o que se joga em mais alto nível pelo mundo. Mas Felipão soube ler como ninguém o que especificamente esse Palmeiras precisava para superar incertezas que tinha com Roger Machado. Tanto dentro como fora de campo. E tudo o que Felipão apresentou de melhor em toda sua carreira caiu como uma luva para suprir as lacunas que existiam. Não é preciso um olhar muito clínico para diferenciar os comportamentos de Scolari e de Roger. Leia o texto na íntegra no Blog do Capretz. |
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São Paulo 0 x 0 Sport. Nenê perdeu um pênalti e o Tricolor novamente jogou fora uma chance de entrar no G4. Com 63 pontos, segue empatado com o Grêmio, mas leva a pior porque tem uma vitória a menos. O Sport, por sua vez, perdeu a oportunidade de deixar a zona do rebaixamento. Com 39 pontos e em 18° lugar, precisará vencer o Santos em casa no domingo e ainda assim dependerá de outros resultados para escapar da queda para a Série B.
Botafogo 2 x 1 Paraná. No último jogo da carreira do goleiro Jefferson, que recebeu homenagens no Nilton Santos, o Fogão subiu para o nono lugar, com 51 pontos, e nem parece o time que um par de rodadas atrás brigava para não cair. São seis jogos sem derrotas, com cinco vitórias no período. Enquanto o Paraná, já rebaixado há quase um mês, apenas torce para o fim chegar logo. Erik fez os dois do Botafogo, e Alex Santana marcou para o time curitibano.
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Palmeiras. O clube anunciou ontem que no lance que originou o gol do título brasileiro, o atacante Willian rompeu o ligamento cruzado anterior do joelho direito e ficará de seis a nove meses sem jogar. Foi do jogador de 32 anos a assistência para Deyverson fazer 1 a 0 contra o Vasco, no domingo.
Liga dos Campeões. A penúltima rodada da fase de grupos será recheada de jogos decisivos e definirá mais classificados e eliminados. Nos jogos de hoje, às 18h, destaque para Roma x Real Madrid, ambos com 9 pontos, na Itália. Juventus e Manchester United também buscam confirmar a classificação conta Valencia e Young Boys, respectivamente. Já classificado, o Manchester City enfrenta o Lyon fora de casa e precisa de um empate para garantir a primeira colocação. Mesma situação do Bayern de Munique, que recebe o Benfica.
Goiás. De volta à Série A do Campeonato Brasileiro, o clube está à procura de técnico depois da saída de Ney Franco. O treinador pediu demissão para tratar de questões pessoais. O Goiás foi quarto colocado na Série B e disputará a primeira divisão nacional depois de três anos consecutivos na segundona.
Atlético-MG. De acordo com a rádio Grenal, Rodrigo Caetano recebeu proposta para deixar o Internacional e ser o novo diretor de futebol do Galo. Atualmente, o ex-jogador Marques exerce a função no Atlético.
Milionários. O Barcelona se tornou o primeiro clube esportivo da história a superar a barreira dos 11 milhões de euros (R$ 47,5 milhões), em média, de salários por ano. O levantamento foi feito pelo 'Sporting Intelligent', que analisou as finanças de mais de 349 equipes de oito modalidades diferentes. Real Madrid e Oklahoma City Thunder, franquia da NBA, completam o pódio.
Lenda italiana. O ex-atacante Gianluca Vialli, que defendeu a seleção italiana e times como Juventus e Chelsea, revelou ao jornal 'Corriere della Sera' estar bem de saúde após passar por um longo tratamento contra um câncer.
Fórmula 1. O tailandês Alexander Albon, 22 anos, foi confirmado ontem como titular da Toro Rosso para a próxima temporada do Mundial. Assim, os três primeiros colocados da Fórmula 2 estrearão na F-1 em 2019: George Russell, o campeão, guiará pela Williams, e Lando Norris, vice, será piloto da McLaren. Albon foi terceiro colocado.
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Libertadores. Segundo o jornal argentino "Olé!", três locais são candidatos a receber a final do torneio, adiado em virtude de ataque da torcida do River Plate ao ônibus do Boca Juniors, no sábado. O secretário de esportes da cidade italiana de Gênova convidou formalmente as equipes, falando das raízes italianas de ambas. De acordo com o diário, Córdoba é uma outra possibilidade, assim como Abu Dhabi, onde vai ser disputado o Mundial.
Internazionale. Com a chegada do novo diretor esportivo Giuseppe Marotta, o clube italiano aposta na contratação de Paul Pogba, segundo o jornal inglês 'The Mirror'. O Manchester United, por sua vez, tem interesse em dois atletas dotime de Milão: o atacante Perisic e o zagueiro Skriniar.
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"Espero que a Conmebol atue de maneira séria e trate o Boca Juniors como campeão da Libertadores"
O argentino Diego Maradona, torcedor do Boca, sobre os episódios que resultaram no adiamento da final do torneio-sul-americano.
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Luiz Felipe Scolari tornou-se o terceiro técnico a conquistar o título brasileiro nos pontos corridos e na era do mata-mata. Antes dele, alcançaram o feito Vanderlei Luxemburgo e Antônio Lopes.
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